quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Depoimento: Débora Binha
A EMU significou muito pra mim. Tenho certeza de que só vou
perceber todos os efeitos "colaterais" que a escola causou em mim
daqui a alguns anos. Tive muitas aulas, participei de grupos de
discussão e de evangelismos elaborados de uma forma bem especial.
Minha mente se abriu pra muitas coisas e, finalmente, eu aprendi (pelo
menos na teoria) que existe um meio de colocar em prática tudo aquilo
que Jesus nos ensinou.
Percebi que nós evangélicos perdemos muito tempo
estabelecendo qual é o estilo ideal de se evangelizar, sendo que Deus
não nos deu criatividade à toa, além de que o fato de sermos muito
diferentes deveria nos fazer pensar que Deus fala com cada um de forma
especial e específica e que por isso não faz sentido julgar a idéia do
outro ou generalizar, dizendo que se em 1980 as pessoas aceitavam a
Jesus com determinada estratégia de evangelismo, significa que essa
hoje estratégia vá ser tão eficientequanto naquela época; afinal de
contas, os tempos mudam, os estilos de vida mudam, os conceitos, etc.
E o Evangelho não se prejudica com isso, pois ele é atemporal e
acultural, ou seja, qualquer época e qualquer cultura pode se encaixar
perfeitamente nele.
Tive aulas como de Cosmovisão Bíblica, Cultura e
Contra-Cultura, Antropologia Missionária, Comunicação, Política, entre
outras que me ajudaram a olhar pro ser humano como uma pessoa única,
com necessidades diferentes e portanto, ver que cada evangelismo seria
único também. Abordamos vários tipos de pessoas: de tribos urbanas
diferentes, idades diferentes, classes diferentes... entre eles,
tinham hippies, moradores de rua, emos, punks, góticos, prostitutas,
travestis e crianças de orfanato. Cada final de semana era diferente
do outro, e o mais especial pra mim foi quando eu me vesti de cigana
no carnaval. As pessoas vinham até mim achando que eu ia ler a mão
delas e dizer todo o seu futuro. Mas aí eu as surpreendia, dizendo que
o futuro depedia das decisões delas, e acabava no final falando
abertamente de Jesus. O Espírito Santo me direcionava sobre o que eu
devia dizer e depois as pessoas diziam que tinha tudo a ver com a vida
delas, e eu deixava claro que era Deus falando com elas e que eu não
era vidente.
Discutimos sobre inúmeros assuntos, lemos livros
interessantes e com essas coisas eu também descobri que, por tudo ter
sido criado por Deus, todas as coisas refletem a Glória d'Ele, só
depende do nosso olhar para elas. E, inclusive, podemos usar qualquer
coisa, seja em Arte, Educação, Direito, Esporte, Política, Biologia,
Física, Comunicação, por exemplo, pra excercer nosso amor a Deus sobre
todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos; fazendo assim Ele
conhecido, que é o lema da Jocum.
A EMU me mudou tanto que em todo momento que eu tenho
oportunidade, eu tento passar o que eu aprendi para outros cristãos.
Eu gostaria de ter aprendido tudo isso antes, pra já estar excercendo
a muito tempo. Se eu não te convenci a fazer a escola, converse
comigo, que pelo menos eu posso te dizer tudo o que eu aprendi.
[risos]
Com Gratidão (a Deus e à Jocum),
Débora (Binha) Pontes da Silva
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essa é minha prima! missionária, serva do Altíssimo. Talvez nem saiba mas quando a respeito dela se faz referência é com orgulho. De mãe, de pai, de tios, e do primo claro. Que o Eterno esteja contigo por toda a tua vida e que voce seja instrumento dEle para saquear o inferno e povoar o céu! beijao!
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